Tejo

O Tejo é uma região portuguesa conhecida pela elaboração de vinhos de grande qualidade e com preços muito acessíveis, sendo responsável pela produção de 10% dos vinhos de Portugal. Esta zona é um meio de transição entre o Norte e o Sul de Portugal, que se destaca por possuir uma altitude sempre abaixo de 200 metros e um ambiente mediterrâneo, com suaves influências atlânticas, o que cria condições especiais para o cultivo de vinhas.

O território é uma Denominação de Origem Controlada e abrange seis sub-regiões: Santarém, Almeirim, Tomar, Cartaxo, Coruche e Chamusca. Anteriormente conhecida como Ribatejo, a região teve seu nome alterado para Tejo, por conta do famoso rio homônimo que por ali passa e exerce grande influência nas vinhas cultivadas em suas proximidades. O rio Tejo é o mais extenso da Península Ibérica: sua nascente está no município de Albarracín, na Espanha, e seu trajeto continua por Portugal, resultando na terceira maior bacia hidrográfica dessa zona, atrás apenas dos rios Douro e Ebro.

A região do Tejo possui cerca de 17 mil hectares de vinhas cultivadas e abrange 80 vinícolas em seu território, sendo uma delas a Quinta da Alorna, vinícola com mais de 300 anos de história. A região se destaca também por contar com diferentes tipos de solo em suas zonas, variando de acordo com a proximidade ao rio Tejo. Apesar de ainda ser pouco divulgada no Brasil, a região Tejo possui uma história de séculos na produção de vinhos, com contribuição do povo romano e da própria monarquia portuguesa ao longo das épocas.

Os solos desta zona se destacam por serem extremamente adaptáveis, distinguindo suas características de acordo com a localidade e, sendo assim, quando se trata de produção de vinhos, é possível separar o Tejo em três zonas distintas, com atributos próprios.

Uma destas zonas é a Charneca, localizada às margens da parte esquerda do rio Tejo, onde predomina um solo arenoso e uma temperatura mais elevada. Já a zona do Bairro, é localizada ao Norte do rio, onde prevalece um solo argilo-calcário e xistoso, alinhado com planícies e colinas no território. Por fim, temos a zona do Campo, também localizada às margens do rio Tejo, onde predomina um solo mais fértil, por conta da influência marítima e das inundações. Cada zona destacada possui qualidades únicas, que ajudam a construir perfis e estilos próprios para os vinhos ali produzidos.

Principais Uvas Brancas: Fernão Pires, Malvasia Fina, Trincadeira das Pratas, Arinto, Vital e Chardonnay.
Principais Uvas Tintas: Castelão, Trincadeira Preta, Aragonez, Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon.

Produtores da Região

Orivárzea

Quinta da Alorna