- Tinto
- 6
- Ribera del Duero
- 750ml
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A Finca Villacreces é uma bodega localizada na chamada "Milla de Oro", zona mais nobre da região de Ribera del Duero, na Espanha, e é pertence ao grupo espanhol Artevino. Por muitos séculos, a Finca foi utilizada como um centro de retiro para eremitas franciscanos dedicados à reflexão e penitência, assim como o trabalho do campo e a observação da natureza. A partir do século XX, a propriedade foi adquirida pela família Cuadrado que a utilizou como casa de campo para a plantação de vinhas. Além de produzir vinhos próprios, também fornecia uvas para alguns célebres vinhos, como o Pingus e o Flor de Pingus.
Em 2004, após uma intensa busca pela região da Ribera del Duero, o grupo Artevino encontrou a família Cuadrado, que tinha como objetivo deixar a Finca para alguém que mantivesse sua importância vitivinícola. Assim, a bodega Finca Villacreces foi adquirida pelo grupo, que fez um excelente trabalho para recuperar os vinhedos e reformar a adega, inaugurando novamente a vinícola em 2007.
Ao longo dos anos, a Villacreces angariou um enorme sucesso, conquistando diversos prêmios internacionais por seus vinhos. Por conta de sua boa reputação, a Finca está entre as vinícolas mais célebres da Espanha. Prova disso é o fato de ter sido fornecedora de vinhos para a coroação do Rei espanhol Felipe VI em 2014.
A bodega conta com uma área de 110 hectares, sendo 64 deles de vinhedos, localizados próximos ao rio Douro, e possui uma adega muito bem equipada, construída com o objetivo de preservar seu ambiente natural.
Além de ter uma propriedade muito bonita, a Villacreces também tem um ótimo enoturismo, permitindo que os interessados visitem suas dependências e que degustem os vinhos mais célebres de seu portfólio. Como curiosidade, a Finca, situada no coração de Ribera del Duero, é vizinha de cerca da famosa Bodega Vega Sicilia, a vinícola de maior prestígio da Espanha.
Grupo Artevino
A Artevino é uma empresa que reúne algumas importantes vinícolas em diversas zonas da Espanha. O projeto nasceu em 1987, a encargo de Gonzalo Antón e um grupo de amigos que, juntos, fundaram a Bodega Izadi, a primeira vinícola do grupo, no pequeno pueblo basco de Villabuena de Álava, dentro da região de Rioja Alavesa.
Em 2000, com a incorporação de seu filho, Lalo Antón, à empresa, a Artevino impulsionou o desenvolvimento para novos mercados, expandindo seu alcance para outros projetos dentro da Espanha. A partir de 2003, a Artevino encontrou uma bodega que abarcaria duas promissoras regiões às margens do rio Duero, nas zonas vizinhas de Toro e Rueda. Ainda que pouco exploradas, estas duas zonas apresentavam um fantástico potencial vitivinícola, sendo a primeira para castas tintas e a segunda para castas brancas. Foi assim que nasceu a Bodega Vetus.
Além de possuir vinhas localizadas nas regiões de Rueda e Toro, a Vetus possui também um projeto muito especial em Rías Baixas, Denominação de Origem inserida dentro da Galícia e famosa por produzir alguns dos melhores varietais da casta Albariño (Alvarinho) em todo o mundo. Com importante influência do Atlântico e do Rio Minho, suas vinhas estão localizadas próximas a O Rosal, pequena cidade espanhola situada na fronteira com Portugal.
Em 2004, após uma cuidadosa busca pela região da Ribera del Duero, Gonzalo e seu filho Lalo encontraram a família Cuadrado, responsável pela bodega Finca Villacreces. A vinícola, além de produzir vinhos próprios, também fornecia uvas para alguns célebres vinhos, como o Flor de Pingus e o Pingus.
A família Cuadrado buscava deixar a Finca para alguém que mantivesse sua importância vitivinícola. Sendo assim, esta foi uma oportunidade única para a Artevino adquirir uma das vinícolas mais espetaculares da região, localizada em sua parte mais nobre, a “Milla de Oro”, ao lado da célebre vinícola Vega Sicilia. Depois da reforma e modernização da adega e recuperação do vinhedo, a Finca Villacreces voltou a ser inaugurada em 2007, o mesmo ano em que a Orben passou a integrar o portfólio da empresa.
Em 2007, a Artevino encontrou a bodega Orben, localizada na região de Rioja Alavesa. Com um privilegiado terroir, a vinícola se destaca por conter 74 micro parcelas de vinhas, cujo cuidado e produção começa na vindima e se estende até a seleção manual, cacho por cacho, das pequenas uvas. O trabalho nesta bodega reúne conhecimento, equilíbrio e harmonia, que resultam na elaboração de vinhos únicos, prestigiados dentro e fora da Espanha.
As quatro bodegas possuem personalidades únicas e diferenciadas, mas compartilham uma mesma missão: a elaboração de vinhos de qualidade a partir das variedades espanholas tradicionais, nas zonas mais emblemáticas de suas denominações de origens, sendo as mais prestigiadas da Espanha.
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Tipo | Tinto |
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Região | Ribera del Duero |
País | Espanha |
Castas | Cabernet Sauvignon, Tempranillo |
Safra | 2017 |
Tamanho | 750ml |
Teor Alcoólico | 14,5 |
Prova | Este vinho de cor vermelha cereja intensa, com reflexos de cor granada, apresenta grande complexidade aromática no nariz, onde se destacam os aromas de fruta madura, alcaçuz, nuances minerais e balsâmicas, aliadas à uma madeira muito bem integrada. Na boca, este tinto é volumoso e untuoso do início ao fim. Os aromas se confirmam no paladar e evocam especialmente notas de alcaçuz, fruta e café. |
Premiações | Specimen Nº2 – 94 pontos James Suckling Specimen Nº2 – 92 pontos Guía Peñín |
Enólogo | Álvaro Trigueros |
Observações | Três safras, duas variedades, um vinho. O Specimen é um tinto inimitável. Embora o Grupo Artevino nos tenha habituado às grandes referências, este é, sem dúvida, um rótulo único. Feito com as melhores uvas Tempranillo (78%) e Cabernet Sauvignon (22%) da propriedade, originárias de vinhedos velhos com mais de 40 anos de idade, plantados em 1980, é uma mistura de três safras diferentes, nas quais a madeira desempenha um papel fundamental. A sua 2ª edição é feita a partir de um blend das colheitas 2015 (32.5%) + 2016 (34.1%) + 2017 (33.4%). Consoante às características organolépticas de cada casta e parcela, as uvas sofrem fermentação alcoólica em cubas de madeira e cubas de inox. A fermentação maloláctica ocorre em barricas e cubas de carvalho francês, processo seguido de estágio do vinho, prolongado durante 16 meses, em barricas das melhores tanoarias de França (Darnajou, Taransaud e Dargaud). Por fim, o tinto passa por mais 16 meses de descanso em foudres de 1.200 litros, que delineiam o esqueleto deste espetacular vinho sob a D.O. Ribeira del Duero. Produção inferior a 4.000 garrafas, todas numeradas. |